Minhas pernas aprenderam finalmente a caminhar.
Alternam-se relativamente bem, uma e outra,
no mesmo ritmo da gota repetente que pula pela torneira.
Meu corpo vai, com cuidado, delineando novos traços -
ele delimita, assim, a futura pausa.
O que penso, já penso bem.
Respeito os ruídos do que sinto.
O primeiro cardume nasceu na imensidão
de água profunda que há em mim.
Mas há apenas um buraco na areia
para onde tudo vai escoar...
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